O amor não tem nome
Elaine Bloom tem 22 anos e não sabe muito bem o que fazer da vida.
De repente, ela se depara com o anúncio do emprego dos sonhos: ASSISTENTE EDITORIAL, PEONY PRESS. Peony Press não é a editora que publica a obra de Noa Callaway, a autora preferida de Lanie?
Isso só pode ser um sinal.
Com uma ajudinha do destino e uma avó descolada, Lanie é contratada e passa os sete anos seguintes nesse cargo paradisíaco, ajudando a editar os livros dessa que é a rainha das histórias de amor – e que, assim como Elena Ferrante, se mantém longe dos holofotes.
Tudo ia muito bem , até que um bloqueio criativo impede que Noa – responsável pelos best sellers que garantem o sustento da editora – entregue o seu próximo manuscrito, pondo em risco o emprego de todos.
Se Lanie conseguir curar o bloqueio, salvará a empresa e seu emprego. Mas para isso, tem de superar os obstáculos aparentemente intransponíveis de uma reviravolta tão inacreditável que nem uma editora experiente de romances como Lanie poderia prever.




Minha Opinião
Oi Mundo! Primeiramente vou dizer que o livro é um Romance bem leve, a princípio pensei que a autora iria aprofundar bem mais alguns questionamentos que foram aparecendo ao longo da história, mas logo percebi que não, as transições e dramas vividos pelos personagens foram ocorrendo de forma bem suave. Lanie vivia o ápice da sua vida em todos os sentidos, parecia tudo perfeito tanto profissionalmente quanto amorosamente, até ela ter que lidar com o bloqueio criativo de Noa.
O mais engraçado é que esse bloqueio fez Lanie repensar toda a vida, pois ela estava prestes a se casar com um homem que preenchia 99 itens/qualidades que o seu parceiro de vida deveria ter (isso me chamou muita atenção! como alguém vai preencher 99 coisas?), mas o mais interessante é que apesar de todos os pré-requisitos preenchidos, quando se falava em marcar a data do casamento, ela ficava totalmente desconfortável, o porquê é muito bem escrito pela autora e quando tudo chega ao fim você percebe que ele não passava de um babaca mimado (isso foi um spoiler).
A história não contém um grande Plot, eu diria que tudo é até bem previsível, essa é uma característica de romances mais leves, mas a autora conseguiu transmitir muito bem as emoções e o crescimento de cada personagem, só achei um pouco confuso o primeiro capítulo, pois tudo já começa com um evento e foram aparecendo diversos personagens logo naquele primeiro momento, passando esse capítulo a leitura foi ficando mais fluída. Já tive uma experiência de leitura de outro livro da autora – A Canção da Órfã – e vi que é uma característica dela ir deixando algumas pistas que não parecem pistas pelo caminho.
No geral o livro funciona para quem gosta de um romance mais leve e engraçado.
Então é isso Mundo! Até a próxima resenha!

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